A luz é sem dúvida essencial para muitas atividades que
realizamos. Sabe aquela luz que ilumina os cômodos da sua casa à noite? ela não é natural, e sim, uma transformação de energia elétrica em
energia luminosa. Mas existe na natureza a produção de “luz natural”, ou você
acha mesmo que os vaga-lumes andam para cima e para baixo com um abajur no
traseiro acendendo e apagando? Pois saiba que a luz emitida pelo vaga-lume é
resultado de uma reação química produzida no seu próprio corpo. Os cientistas denominam
esse processo natural de bioluminescência.
E é sobre ela que nós vamos falar um pouco hoje.
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Fonte: https://idreamofbiochemistry.wordpress.com/2013/04/04/you-light-up-my-life-luciferase/ |
A reação química que acontece no corpo do vaga-lume é chamada
de oxidação biológica. O oxigênio é
essencial para esse processo, além de uma espécie de combustível chamado
luciferina uma enzima para catalizar a reação chamada luciferase e o ativador
da reação, ATP. Quando o inseto respira, o oxigênio é enviado para células
especiais chamadas fotócitos, então a enzima luciferase ativa a luciferina com
com a energia do ATP e em seguida o oxigênio é
inserido para oxidar a molécula de luciferina produzindo uma molécula de oxiluciferina
no estado fluorescente. Pronto, o vaga-lume está com o traseiro brilhante!
Veja mais sobre a bioluminescência no vagalumeA bioluminescência também está presente em alguns fungos, em águas-vivas, peixes, dentre outros. Os estudos desenvolvidos nessa área têm tido recentes descobertas.
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Estudos sobre bioluminescência iluminam o caminho para novos tratamentos de doenças