quinta-feira, 12 de março de 2020

Breve história da LIBRAS e sua importância para os profissionais da educação


- O que mudou na comunicação ao longo do tempo?

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Para cada coisa que precisamos, temos que usar a comunicação para conseguir ter. Foi assim desde o princípio e já antes da criação do alfabeto e da escrita, o homem se comunicava.

Na pré-história, utilizava-se as mãos para se comunicar, com gestos demonstrativos do que se queria falar. Segundo Vygotsky (1987) apud Reily (2004, p. 113) “os homens pré-históricos trocaram a comunicação gestual pela comunicação oral, pela palavra, quando começaram a utilizar ferramentas; trabalhando com as mãos ocupadas, precisaram inventar uma alternativa para dialogar.”

Tempo depois, o alfabeto foi criado e a comunicação oral foi sendo implementada aos poucos. Então, a comunicação por gestos foi deixada mais para quem não conseguia falar ou ouvir.
Somente a partir  de 1760 que a educação para os surdos conquistou um espaço na sociedade, através do professor alemão Samuel Heinicke, que criou uma máquina para ensinar os surdos a “falar”.

- Como a Língua de Sinais chegou ao Brasil?  


Dom Pedro II viajou para a França e lá conheceu L’Épée, que trabalhava no Instituto de Surdos de Paris e decidiu convidá-lo ao Brasil juntamente com o professor Hernest Huert. No ano de 1857, Hernest Huet fundou o Instituto Imperial dos Surdos-Mudos, hoje  Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES).
Assim, com a inclusão e os direitos dos surdos no Brasil e o reconhecimento da LIBRAS como segunda língua oficial do país, é necessário que se invista em formação continuada dos profissionais da educação como um todo para atender a comunidade surda, para que os profissionais estejam preparados e conseguir ter uma comunicação efetiva. Muito se tem evoluído, mas ainda há muito que fazer para termos, de fato, uma educação inclusiva.

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REFERÊNCIAS:

REILY, L. Escola inclusiva: Linguagem e mediação. São Paulo: Papirus, 2004.

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