- O que mudou na comunicação ao longo do tempo?
Para cada coisa que precisamos, temos que usar a
comunicação para conseguir ter. Foi assim desde o princípio e já antes da criação do alfabeto e da escrita, o homem se
comunicava.
Na pré-história, utilizava-se as mãos
para se comunicar, com gestos demonstrativos do que se queria falar. Segundo
Vygotsky (1987) apud Reily (2004, p. 113) “os homens pré-históricos trocaram a
comunicação gestual pela comunicação oral, pela palavra, quando começaram a
utilizar ferramentas; trabalhando com as mãos ocupadas, precisaram inventar uma
alternativa para dialogar.”
Tempo depois, o alfabeto foi criado e a comunicação
oral foi sendo implementada aos poucos. Então, a comunicação por gestos foi
deixada mais para quem não conseguia falar ou ouvir.
Somente a partir de 1760 que a educação para os surdos conquistou um espaço na sociedade, através do professor alemão Samuel Heinicke, que criou uma máquina para ensinar os surdos a “falar”.
- Como a Língua de Sinais chegou ao Brasil?
Dom Pedro II viajou para a França e lá conheceu L’Épée,
que trabalhava no Instituto de Surdos de Paris e decidiu convidá-lo ao Brasil juntamente
com o professor Hernest Huert. No ano de 1857, Hernest Huet fundou o Instituto Imperial dos Surdos-Mudos, hoje Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES).
Assim, com a inclusão e os direitos dos surdos no Brasil e
o reconhecimento da LIBRAS como segunda língua oficial do país, é necessário
que se invista em formação continuada dos profissionais da educação como um
todo para atender a comunidade surda, para que os profissionais estejam preparados e conseguir ter uma comunicação efetiva. Muito se tem evoluído, mas ainda há muito
que fazer para termos, de fato, uma educação inclusiva.
![Resultado de imagem para libras](https://www.rioverde.go.gov.br/wp-uploads/2019/09/Libra.png)
REILY, L. Escola inclusiva: Linguagem e mediação.
São Paulo: Papirus, 2004.
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